Já pensou poder aprender e discutir inovação corporativa com algumas das mentes bem sucedidas nisso no país?
Assim foi o ACE Summit 2023. Com 20 palestras, 45 speakers, mais de 1200 pessoas e várias conexões entre corporações, startups e investidores.
Já do lado da inovação corporativa, os principais temas foram cultura, gestão e governança da inovação.
E por isso, do lado empreendedor, tirar ideias do papel pode alavancar e crescer seus negócios até a jornada de venda do negócio.
Se você quiser se aprofundar, confira o ebook completo com os principais insights.
Mas segue um resumo do que tivemos por aqui:
1. Existe oportunidade de inovação em qualquer corporação e mercado
Por mais que o ecossistema empreendedor possua maior população em alguns mercados, como o das fintechs, o que ficou claro é que inovação corporativa pode ser feita em qualquer nicho.
Assim, cases como os da CIMED e Gerdau mostram como a inovação pode crescer em empresas tradicionais, por mais que não seja o movimento mais natural.
Desse modo, é preciso de muito esforço e criatividade para inovar em mercados mais tradicionais, mas com a postura empreendedora correta, é possível gerar valor.
Veja as principais dicas para fazer isso acontecer são:
- Mapear a cadeia de valor para identificar alavancas de valor
- Estudar a evolução do comportamento do cliente e as suas necessidades
- Acompanhar as condições regulatórias para identificar tendências
- Adotar uma postura de desaprendizado e reaprendizado
- Estudar benchmarks de outros setores para inspiração
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2. Personalização da experiência como fonte de inovação
Aqui, um dos principais focos da inovação corporativa é a preocupação real com a experiência do usuário ou cliente.
Para isso, colocar o cliente no centro é uma das principais premissas para gerar modelos de negócios e produtos inovadores.
Nesse momento, uma nova fase dessa tendência é a personalização dessas experiências, onde cada cliente é único e tem diferentes expectativas.
Visto que ao oferecer um serviço ou produto com algum nível de personalização é possível gerar ainda maior conexão com a marca.
Por isso, um dos maiores meios para esse modelo é através do uso da Inteligência Artificial.
Com essa tecnologia, modelos como os de assinatura, como Netflix e Spotify, já conseguem recomendar catálogos próprios para o gosto de cada usuário.
3. Cultura é essencial para a inovação corporativa acontecer
No final do dia, todo o processo de transformação se dá por meio das pessoas.
E para todos os que querem empreender ou inovar é importantíssimo, como um bom gestor, entender que a inovação passa pelas pessoas.
Já para quem está liderando um projeto ou iniciativa inovadora, ainda é mais importante conseguir construir uma cultura propícia para que a inovação dentro da corporação aconteça.
Para comprovar isso, a Fernanda Caloi, que trabalhou com cultura de inovação por mais de 10 anos no Google, compartilhou uma experiência marcante com o Larry Page, co-fundador da empresa.
O qual, quando perguntado sobre qual a coisa mais importante que se deve prestar atenção no trabalho, disse: “se você chegar no escritório todos os dias e fazer a mesma coisa que você fez ontem, é porque tem alguma coisa errada.”
4. Envolvendo os colaboradores na inovação corporativa
Aqui, compreendemos que uma das principais lições da gestão de inovação em qualquer empresa é promover a cultura que envolve os colaboradores nos processos de inovação.
Isso pode ocorrer tanto através de programas de intraempreendedorismo quanto por meio do estímulo à inovação nas diferentes áreas do negócio.
Para evidenciar esse ponto, podemos citar as palavras de Juliano Prado, VP da Gerdau, que afirmou: “Acreditamos que a inovação deve permear toda a organização, uma vez que, em todas as áreas, seja na liderança, na gestão ou entre os colaboradores, a inovação é uma prioridade. Assim, o empreendedorismo é fortemente incentivado.”
Além disso, quando nos voltamos para projetos de inovação que envolvem melhorias nos processos internos, o envolvimento dos colaboradores é essencial.
Isso ocorre porque, se desejamos identificar problemas reais a serem resolvidos, a abordagem mais eficaz é trazer os colaboradores para o centro da discussão.
Afinal, muitas vezes, o colaborador é o cliente final desse processo
5. Gestão estratégica da inovação
Agora, para fazer a inovação acontecer, não basta ser criativo e fazer uso das tecnologias que estão no hype, é preciso dominar a gestão e governança dessa área.
Uma das frases que deixou isso claro foi da Lívia Hallak (Oxygea) quanto ao processo de inovação aberta: “O match perfeito acontece no timing perfeito e, muitas vezes, a corporação não está preparada para receber uma parceira que não tem o produto totalmente pronto. Já que muitas startups não estão preparadas para assumirem as burocracias das grandes corporações”
Dessa forma, não adianta criar um programa de inovação se a sua empresa ainda não dominou a estratégia, gestão e envolveu a liderança no processo.
E nesses casos, só haverá frustração e falta de resultado.
Assim, todas as empresas que têm sucesso com programas e processos de inovação aberta seguem alguma lógica de gestão, além de possuir uma estratégia bem definida de qual caminho seguir.
6. Não basta seguir os playbooks de inovação
A partir disso, foi de 10 anos para cá, um número absurdo de livros de empreendedorismo e inovação estão alagando o ecossistema.
São inúmeras as fórmulas prontas que são replicadas, desde o design thinking, lean startup, growth hacking até o product discovery.
Com tudo isso, por mais que todos os métodos sejam úteis e ajudem a educar, esses modelos muitas vezes são replicados cegamente, sem análises profundas de contexto ou estratégia.
Por isso, vimos a Stone e a GetNinjas como empresas pioneiras na onda de inovação mostrando que é preciso abandonar e ir além dos playbooks para construir empresas sucesso.
Para conseguir fazer isso, é importante dominar os playbooks para, então, ir além.
E foi pensando nisso que a Future Dojo nasceu!
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