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No mercado atual, com tantas opções, não basta entender apenas o que os clientes dizem querer.
A questão crucial é: por que eles estão comprando o que compram?
O conceito de Jobs to Be Done (JTBD), criado por Clayton Christensen, nos lembra que as pessoas não compram produtos só por comprar.
Elas os "contratam" para realizar algo: resolver um problema específico ou facilitar a vida de alguma forma.
Por exemplo, ao invés de perguntar "o que você quer?", a pergunta correta é "o que você está tentando fazer?".
Quando entendemos as verdadeiras necessidades por trás da compra, conseguimos criar soluções que realmente funcionam para os nossos clientes. E é aqui que a inovação acontece.
O Nubank é um ótimo exemplo de como aplicar essa abordagem. Em vez de ser apenas um banco digital, ele se tornou uma plataforma que resolve vários jobs ao longo da jornada do cliente. Vamos ver como ele tem feito isso na prática.
O Nubank sempre se destacou pela simplicidade.
Mas recentemente, ele tem se expandido para oferecer soluções mais completas.
Em 2024, o banco lançou duas iniciativas interessantes para mostrar como resolve diferentes jobs de seus clientes.
Primeiro, temos a Casa Ultravioleta. Esse espaço foi criado para os clientes premium e vai além de um simples ambiente de lazer. Lá, os clientes podem relaxar, se exercitar ou até trabalhar.
O Nubank percebeu que seus clientes não só querem uma conta bancária, mas também precisam de espaços para cuidar da saúde, aumentar a produtividade e relaxar. A Casa Ultravioleta atende a esses jobs, integrando bem-estar e praticidade.
Depois, o Nubank entrou no mercado de telefonia com o NuCel. Mas, mais do que apenas vender planos de celular, ele criou uma experiência totalmente integrada ao seu ecossistema digital.
O NuCel permite que o cliente gerencie sua telefonia de forma simples, tudo pelo aplicativo do Nubank. É uma solução que resolve o job de quem quer gerenciar finanças e comunicação em um único lugar, de forma prática e sem complicação.
Esses exemplos mostram como o Nubank vai além de vender produtos.Ele está criando um ecossistema de soluções que se conectam para resolver as necessidades reais de seus clientes.
A grande sacada do Nubank está em conectar diferentes soluções em uma única plataforma.
Quando ele integra serviços como bancários, telefonia e experiências físicas, ele cria uma jornada mais fluida e conveniente para o cliente.
Ao oferecer várias soluções dentro do mesmo ambiente, o Nubank transforma a experiência do cliente, tornando-a mais simples e prática.
O cliente não precisa mais lidar com múltiplos fornecedores para gerenciar seu dinheiro e sua comunicação. Tudo está ali, conectado. 🌐
Esse modelo não é só bom para o cliente, mas também para o Nubank. Ele fortalece a lealdade e cria uma relação mais próxima entre a empresa e o consumidor.
Agora que vimos como o Nubank aplica o conceito de Jobs to Be Done, vamos pensar em como você pode fazer isso no seu negócio.
Aqui estão algumas dicas práticas:
O que podemos aprender com o Nubank é que inovar não significa apenas criar novos produtos ou serviços.
Significa entender profundamente as necessidades reais dos seus clientes e criar soluções que atendam a essas necessidades de maneira integrada.
Ao aplicar o conceito de Jobs to Be Done, você não só melhora a oferta de sua empresa, mas cria uma conexão mais forte com seus clientes.
Agora é hora de você refletir:
➡ Quais são os jobs que seus clientes estão tentando realizar?
➡ Quais problemas eles têm que você ainda não resolveu?
Identifique essas necessidades, mapeie a jornada do seu cliente e crie soluções inovadoras que vão além do que eles esperam.
📌 A inovação começa quando você entende o que seus clientes realmente precisam. Esse é o segredo para criar uma experiência de valor duradouro.
CEO da Future Dojo e Sócio ACE Ventures
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