Mais que uma filosofia; é um estilo de vida. Quando colocado em prática, o Lifelong Learning pode promover um desenvolvimento contínuo, desde o âmbito pessoal até o profissional. 

Mas o que é Lifelong Learning?

Lifelong Learning é um termo em inglês que, em tradução livre, significa “aprendizado ao longo da vida”. Ou seja, é uma máxima que preza pela execução de práticas que contribuem para uma evolução constante.

A nossa cultura possui uma mentalidade que resume o aprendizado ao ambiente escolar e acadêmico, exclusivamente. Nem sempre somos incentivados a buscar outras formas de instrução, ainda mais as que desafiam os modelos mais tradicionais. 

Dessa maneira, o Lifelong Learning vem com uma abordagem inovadora, que almeja colocar o indivíduo no centro do seu processo de aprendizado. Isso acontece por meio do autoconhecimento e desenvolvimento de uma autonomia que conduz toda a experiência. 

Porém, como foi dito anteriormente, não se trata de uma filosofia, mas, sim, de um estilo de vida. É importante salientar que o Lifelong Learning é uma aquisição progressiva. Você não aprende em um curso de semanas ou meses, mas você desenvolve um mindset de crescimento que conduzirá sua trajetória de uma maneira diferenciada. 

Quais os pilares do Lifelong Learning?

Toda estrutura se ergue por meio de pilares que visam promover sua sustentação. Para uma vida em aprendizado contínuo, existem alguns suportes que devem ser construídos. Confira quais são:

Aprender a conhecer 

No geral, recorremos à educação tradicional, como escolas e faculdades, para aprender. Entretanto, esses contextos não podem ser os únicos responsáveis por prover toda a educação que precisamos.

É claro que os ambientes de aprendizagem, apesar de certas limitações, são lugares relevantes para o seu desenvolvimento. No entanto, todos devemos desenvolver o senso de autonomia para buscar outras fontes de aprendizado. 

Ademais, existe a possibilidade de não nos encaixarmos completamente nos padrões profissionais. Com o advento da internet e das novas tecnologias, a capacidade de concentração do ser humano se tornou menor que a de um peixinho-dourado – em média oito segundos. 

Ou seja, nem sempre a melhor opção será passar horas sentado lendo um livro gigante sobre determinado assunto. Algumas pessoas precisam de intervenções diferenciadas, que podem ser bem mais efetivas para determinada realidade. 

Portanto, fazemos um convite para que você busque outras formas de aprendizado. Inclusive, na Future Dojo temos alguns cursos pensados para você que precisa destravar o seu conhecimento de forma inovadora e dinâmica. 

Aprender a fazer

O físico norte-americano Richard Feynman, em uma passagem pelo Brasil, fez algumas críticas ao nosso sistema de ensino. Ele notou que a nossa abordagem é amplamente baseada na teoria, sem conseguir conectar ao conhecimento prático.

Isso significa que as escolas e faculdades formam profissionais que não sabem colocar seus conhecimentos em prática. O processo é baseado em decoreba para alcançar boas notas e, no fim, não contribui de forma tão produtiva para o desenvolvimento, de modo geral. 

Sendo assim, nota-se que precisamos aprender a fazer. Como o método científico, é preciso fazer, testar, reformular (caso preciso) e colocar o conhecimento adquirido em movimento, para que ele se materialize efetivamente em nossa vivência.  

Aprender a conviver

Uma soft skill bastante requisitada atualmente é a inteligência emocional. Essa habilidade consiste na capacidade do ser humano em gerenciar suas emoções de forma consistente.

Dessa maneira, a inteligência emocional é algo que pode mudar completamente o modo como conduzimos as relações sociais. Aprender a conviver abrange entender como trabalhar em equipe, como se impor nas diversas situações corporativas, como ser franco (sem ser ignorante ou algo do tipo) e como motivar a sua equipe. 

Cada pessoa possui uma singularidade. Dessa forma, cada vivência é uma oportunidade de aprendizado para quem entra em contato com ela. Busque aprender mais sobre as pessoas que te cercam para entender como lidar com cada uma. É um grande passo para o seu Lifelong Learning. 

Aprender a ser

Por último (e talvez mais importante), é preciso aprender a ser. Os conceitos abordados aqui não podem fazer parte apenas de um conhecimento: precisam fazer parte de quem você é. 

Disciplina, constância e foco são parte de uma jornada de vida. Exigem sensibilidade para serem despertadas dentro de você; vem de reconhecer quais são suas próprias demandas. É um exercício diário, mas que quando colocado em prática da maneira correta, fazem um eco imenso em propulsão a te encaminhar para sua melhor versão!

E aí, que tal começar a colocar esses pilares do Lifelong Learning em prática? Para se aprofundar no assunto, escute o episódio do podcast Growthaholics sobre Lifelong Learning.