Jornada de Adoção de IA: Um guia para RH e T&D protagonizarem a transformação em toda a empresa

Miguel Nahas

CEO na Future Dojo e Sócio ACE Ventures

Quem somos

A Future Dojo é a escola de negócios do futuro, criada para preparar empresas e pessoas para liderar as transformações que já estão acontecendo. Estamos posicionados ao lado de líderes em inovação e empreendedorismo, como ACE Ventures, ACE Cortex, ACE Advisors, ACE Summit e Growthaholics, formando um grupo que protagoniza a inovação e impulsiona a transformação nas organizações.

Somos referência em desenvolvimento de competências para a nova economia — com foco em inovação, estratégia, tecnologia e transformação cultural.

Não oferecemos só conteúdo. Entregamos capacitação com execução, conectando aprendizado real aos desafios estratégicos de cada organização, promovendo resultados tangíveis desde o primeiro momento.

Com mais de 16 mil alunos na nossa plataforma, 92% de taxa de satisfação e mais de 400 empresas transformadas, trabalhamos com empresas líderes em setores essenciais como energia, saneamento, logística, manufatura e infraestrutura

Nosso método é prático, personalizado e orientado à aplicação imediata.

Capacitamos pessoas, destravamos projetos e aceleramos a transformação — de dentro para fora, com você no centro do processo.

Sobre este Playbook

Este playbook foi desenhado para guiar você através dos passos práticos e estratégicos de como aplicar IA de forma inteligente e escalável na sua empresa, indo além de treinamentos genéricos e hypes passageiros.

O material é fruto de uma colaboração entre a Future Dojo e Mário Lemos, especialista em transformação de negócios e inovação com uma vasta trajetória em empresas como Novartis, Accenture, Telefônica Vivo e Ericsson. Mário também é CEO e cofundador da Gennie, startup que utiliza GenAI para acelerar a criação e inovação de produtos e serviços. 

Este não é um manual técnico. É um guia estratégico que combina teoria e aplicação prática, proporcionando uma abordagem realista e clara sobre como pensar, aplicar e liderar com IA.

Você pode usar este material como:

  1. Um guia para desenhar a estratégia de capacitação em IA da sua empresa
  2. Um roteiro para organizar projetos de inovação e eficiência com IA
  3. Um material introdutório e provocativo para compartilhar com outras áreas (inclusive para engajar o time executivo)

A ideia aqui não é ensinar tudo sobre IA, mas ajudar a criar uma mentalidade para aplicá-la de forma prática, com impacto real no negócio e na transformação organizacional.

Para quem é esse material

Este playbook é feito para profissionais que querem entender o impacto real da IA, como ela pode transformar a cultura organizacional e, mais importante, como colocá-la em prática de forma eficiente e sem exageros.

  • Profissionais de RH, T&D e Gente & Gestão
    Que estão buscando formar lideranças e colaboradores para usar IA com clareza, segurança e impacto no trabalho real — indo além de treinamentos genéricos e hype passageiros.
  • Líderes de inovação e transformação
    Que precisam aplicar IA com foco em ganhos reais de produtividade, eficiência e diferenciação — conectando ferramentas a problemas concretos do negócio.

1. Como usar IA de forma estratégica, produtiva e realista — da liderança à operação

A Inteligência Artificial generativa tem se consolidado como uma ferramenta estratégica, mas não é uma solução mágica. Sua principal vantagem está em potencializar nossa forma de pensar, criar e liderar — e não em substituir a inteligência humana.

Estudos mostram que organizações que usam IA de forma integrada conseguem aumentar sua produtividade em até 40%, além de melhorar a capacidade de tomada de decisões em tempo real (Fonte: Bain & Company)

Esses são resultados tangíveis que provam como a IA pode fazer a diferença no dia a dia de uma empresa, mas, ao mesmo tempo, mostram que a chave para o sucesso não está na tecnologia em si, mas na forma como ela é aplicada.

O grande desafio hoje não é mais "se" a IA será adotada, mas como ela será usada para criar valor real e mensurável. O objetivo não é dominar uma tecnologia ou esperar que ela se torne um solucionador universal, mas sim integrá-la de forma a ampliar nossa capacidade analítica, criativa e estratégica.

Usar IA de forma estratégica e produtiva significa:

✅ Transformar dados em insights acionáveis com maior velocidade e precisão

✅ Liberar tempo e recursos para que as equipes se concentrem em tarefas que realmente exigem inteligência humana, como a criatividade, o julgamento estratégico e a liderança

✅ Melhorar a tomada de decisões com análises preditivas e relatórios automatizados, deixando os líderes mais informados e menos sobrecarregados

A IA não é uma ferramenta que vai resolver tudo — mas ela pode ser um copiloto valioso, impulsionando as capacidades da liderança, agilizando processos operacionais e criando novas formas de trabalhar e inovar.

O maior potencial da IA está em como ela é utilizada: para otimizar o trabalho, transformar a forma como pensamos e liberar a capacidade humana de inovação e estratégia.

2. Contexto e Diagnóstico

Por que IA importa agora — e por que quase ninguém está usando direito.

O momento atual: entre o hype e a real transformação

Desde o lançamento do ChatGPT, o debate sobre inteligência artificial tomou conta do mercado. Mas, passada a euforia inicial, o que vemos agora não é mais dúvida sobre o “se” — e sim dificuldade no “como”.

Segundo a McKinsey, mais de 55% das empresas já adotam IA em pelo menos uma função de negócio — e o número só cresce. A Bain & Company aponta que 75% dos executivos esperam ganhos concretos de produtividade com IA nos próximos 12 meses.

Ou seja: a ficha já caiu. A IA já entrou na estratégia — o problema agora é colocar isso em prática no dia a dia, com impacto real.

E é aí que o cenário ainda se divide:

  • De um lado, executivos pressionados a “fazer algo com IA”, mas sem clareza sobre o impacto no negócio.

  • De outro, times operacionais testando ferramentas por conta própria, muitas vezes sem direção ou alinhamento estratégico.

  • No meio, áreas como RH e T&D tentando formar talentos para um futuro que já chegou — mas ainda sem um caminho claro.

A maior parte das estratégias de IA nas empresas ainda são iniciativas isoladas, pouco integradas à estratégia real do negócio. Segundo a McKinsey, menos de 25% das empresas que adotam IA conseguiram escalar essas soluções além de áreas-piloto, e grande parte dos investimentos iniciais tem se concentrado em experimentos de baixo impacto, como chatbots e resumos automáticos de reunião — muitas vezes implementados sem resolver problemas críticos de operação, cultura ou crescimento.

Esse tipo de aplicação superficial explica um desconforto crescente nas organizações:

  • A pressão para “fazer algo com IA” sem saber exatamente o quê
  • O medo de estar ficando para trás
  • A frustração com projetos que custam caro e não entregam valor

Esse momento pode ser comparado ao que vivemos em 1998 com a internet: Tudo parece promissor, mas a maturidade organizacional ainda está aquém da tecnologia disponível.

Mas aqui vai o alerta: Esse momento de imaturidade não é desculpa para paralisar. Pelo contrário: ele exige atenção redobrada.

Como mostra a Bain & Company, as empresas que estão aplicando IA com foco em produtividade já estão colhendo resultados visíveis — e criando uma vantagem competitiva difícil de recuperar depois.

“Companies that are putting generative AI to work today are already seeing gains in productivity and efficiency — and are more likely to pull ahead of competitors over time.” — Bain & Company, 2024

O que vemos nas empresas

1. Muita ação sem estratégia

A pressão para “fazer algo com IA” levou muitas empresas a dispararem iniciativas desconectadas, conduzidas por áreas diferentes, com objetivos não alinhados — e sem uma visão integrada de onde a IA pode gerar valor real.

  • Chatbots que viram gargalo, em vez de melhorar o atendimento
  • Projetos de copilotos internos lançados sem plano de uso real, que morrem após a demo
  • Ferramentas de automação aplicadas em fluxos que não estavam nem mapeados — e criam mais confusão que ganho
  • Investimentos altos em soluções “prontas”, mas que não conversam com o legado ou com os processos existentes

O resultado disso: projetos paralelos, que não se comunicam nem se somam, e uma cultura de experimentação que, em vez de gerar aprendizado, acumula frustração e ceticismo.

Em vez de “ação sem estratégia”, o que precisamos é de uma estratégia que oriente as ações — com critérios claros de onde, como e por que aplicar IA.

2. Projetos grandes demais, sem retorno claro

Muitas empresas apostaram alto em soluções sofisticadas de IA — mas sem conexão com a dor real do cliente ou com alavancas estratégicas do negócio.

Exemplo: Magalu e Dasa investiram milhões no desenvolvimento de chatbots baseados em IA, com alto grau de sofisticação técnica. Mas no fim, esses bots não conseguiram responder ao que o cliente realmente precisava.

O que faltou?
👉 Clareza sobre o problema que se queria resolver
👉 Métricas de sucesso alinhadas à experiência real
👉 Testes menores antes de escalar

Enquanto isso, ferramentas simples, que poderiam gerar impacto imediato nas rotinas dos times, seguem ignoradas — como usar IA para agilizar a criação de materiais de treinamento, gerar resumos automáticos de reuniões ou estruturar descrições de vagas e feedbacks com mais consistência.

3. Gap de conhecimento e confiança nas lideranças

Um dos principais gargalos hoje não está na tecnologia, está nas cadeiras decisórias.

Muitos líderes ainda não dominam o suficiente de IA para tomar decisões seguras ou patrocinar iniciativas com clareza. E essa insegurança se transforma em inércia, resistência ou excesso de controle.

“Se eu não entendo, prefiro travar do que correr risco.” Esse é o pensamento que impede a IA de escalar.

Em paralelo, as equipes operacionais já estão testando, aprendendo e pedindo autonomia — e o desalinhamento entre esses dois cria um vácuo de execução.

O papel da liderança não é saber usar todas as ferramentas. É saber fazer as perguntas certas, entender onde a IA alavanca valor no negócio e criar um espaço seguro para o time experimentar.

Sem isso, a cultura trava.

4. RH e T&D ainda formando sem direção estratégica clara

É comum ver programas de capacitação sobre IA que focam apenas no “o que é” — explicações genéricas sobre modelos, algoritmos e tendências — mas que não conectam o aprendizado à realidade do negócio, às rotinas das áreas ou à cultura da empresa.

O problema não está na curiosidade das pessoas, mas na ausência de uma estratégia coordenada de adoção. Sem isso, RH e T&D acabam promovendo iniciativas isoladas, que geram entusiasmo pontual — mas não constroem competência real nem sustentam a mudança de comportamento necessária.

Além disso, muitas organizações ainda operam sem uma governança de IA definida:

  • Quem pode usar o quê?
  • Quais ferramentas são seguras?
  • Como garantir que dados sensíveis não sejam expostos?

Esse vácuo estratégico alimenta o medo de usar IA — especialmente em áreas como RH, jurídico e compliance. O receio de “treinar a IA com dados confidenciais” paralisa o uso. Mas isso pode (e deve) ser resolvido com arquitetura adequada, como uso de APIs privadas, integração com repositórios internos e controle de acesso por perfil.

Sem governança, o medo cresce. Com governança, a adoção flui.

Mitos e armadilhas comuns

📌 “IA vai revolucionar tudo agora.”

A IA já está revolucionando muita coisa — especialmente tarefas de alto volume, baixo valor agregado ou baseadas em padrão.

Alguns estudos recentes mostram que:

  • A automação de tarefas administrativas pode ser até 1000 vezes mais rápida com IA (McKinsey)
  • Modelos de IA já alcançam 90% de precisão em tarefas específicas (IBM)
  • Empresas estão vendo ganhos de até 30% em ROI de marketing e redução de até 40% nos custos operacionais com aplicações práticas de IA (Bain)

Mas essa revolução não é igual para todo mundo.

O impacto da IA é assimétrico: ele depende do setor, do problema que se quer resolver e do nível de maturidade da organização.

Não adianta esperar disrupção em áreas que ainda não resolveram o básico.

📌 “Todo mundo precisa aprender a programar.”

Falso. A maioria das aplicações práticas de IA hoje não exige saber programar — exige saber o que perguntar, como testar e onde aplicar.

A revolução real está no avanço das ferramentas no-code e low-code, que permitem que qualquer pessoa com repertório e contexto de negócio consiga prototipar, automatizar e testar soluções com IA — sem escrever uma linha de código.

Um exemplo disso é o Lovable.dev, que permite criar front e back-end completos a partir de um único prompt — transformando uma ideia de produto em uma aplicação funcional, em minutos.

Essas ferramentas estão democratizando o acesso à inovação.
O diferencial não é saber programar. É saber resolver problemas.

📌 “Vamos esperar a tecnologia amadurecer.”

Perigoso. A IA já é uma realidade nas operações de milhares de empresas — inclusive no Brasil.

Já citamos aqui que, segundo a McKinsey, mais de 55% das organizações globais já usam IA em pelo menos uma função crítica de negócio.

E a verdade é que quem começa antes, aprende mais rápido — e cria uma vantagem difícil de recuperar depois.

Não se trata de esperar a tecnologia. Trata-se de amadurecer a sua estratégia com ela.

📌 “A IA vai acabar com nosso negócio.”

A IA dificilmente destrói um negócio da noite para o dia. O que ela faz é mudar as regras de eficiência, margem e escala — e, com isso, redefinir quem consegue competir e quem vai ficando irrelevante.

O risco maior não é ser substituído por IA. É manter o modelo atual enquanto o mercado se move em outra velocidade.

O impacto é diferente em cada setor e depende de onde está o valor central da empresa:

  • No Google, a IA ameaça o core: o modelo de monetização por cliques em busca está sendo diretamente atacado por assistentes de resposta como ChatGPT e Perplexity, que cortam a navegação — e, portanto, a receita.
  • Já na Natura, o core permanece (produto + rede de revendedoras). Mas a IA pode turbinar a eficiência: desde o suporte até o treinamento da força de vendas.

E no final, eficiência também é vantagem competitiva. Por isso, o risco real não está na IA em si — está em não entender onde ela toca seu negócio:

  • No modelo de receita?
  • Na estrutura de custo?
  • Na experiência do cliente?
  • Ou na cultura interna, que impede qualquer mudança de pegar?

Quem não responde essas perguntas com clareza, acaba brigando com a IA do jeito errado — ou deixando o campo aberto para quem entendeu antes.

📌“Basta contratar a ferramenta certa.”

Hoje, é mais fácil do que nunca acessar tecnologia de ponta. Basta um cartão de crédito e, em minutos, você já está com uma IA generativa rodando — seja via API, SaaS ou integração nativa.

Mas é justamente essa facilidade que cria a ilusão: De que a IA foi “resolvida” só porque foi contratada.

A verdade é que ferramenta sem cultura, liderança e contexto é só custo e frustração.

Não adianta integrar IA no sistema se ela não está integrada no pensamento do time, na forma como as pessoas tomam decisões, organizam o trabalho e compartilham aprendizados.

Implementar IA é uma mudança de comportamento organizacional, e isso exige liderança, exemplo e espaço seguro para experimentação.

📌“É só jogar a tarefa na IA que ela resolve.”

Não é tão simples assim. A IA generativa é poderosa, mas ainda depende da qualidade do contexto, do direcionamento e da intenção de quem a utiliza.

Como já alertou Mário Lemos, especialista em IA aplicada à inovação, durante a formação de IA para líderes da Future Dojo: “Se você deixar a IA sozinha, ela converge para ideias genéricas. É preciso ter um humano junto, dirigindo.”

Ou seja: sem um bom prompt, sem um briefing claro, sem referência real do problema, o que a IA vai gerar é raso, previsível — e muitas vezes irrelevante para o seu negócio.

Esse é um dos maiores riscos da “automação preguiçosa”: Entregar para a IA tarefas que ainda não foram bem definidas por humanos e esperar que ela substitua raciocínio, criticidade e repertório

O diferencial está em quem usa a IA como copiloto para pensar melhor, decidir com mais clareza e testar com mais velocidade.

A inteligência da IA é estatística e a do humano é estratégica. E é na combinação das duas que mora a vantagem competitiva.

Resumo do diagnóstico:

A maioria das empresas ainda está confusa ou travada. Falta clareza sobre o porquê, o para quê e o como aplicar IA. O risco não é a tecnologia em si — é o desperdício de tempo, energia e dinheiro tentando resolver o problema errado.

“A pergunta não é se a IA impacta. É onde ela impacta, quanto impacta e em qual prazo.

3. Princípios e Diretrizes

O que sustenta o uso estratégico da IA dentro das empresas

IA não é o fim. É o meio.

A inteligência artificial não é uma resposta pronta. Ela potencializa o que já existe — processos, ideias, produtos, pessoas. Colocada no lugar certo, é alavanca. No lugar errado, é desperdício.

O uso mais poderoso da IA não é escrever texto, é tomar uma decisão melhor e mais rápido.

Por isso, o ponto de partida não é a ferramenta. É a intenção e o contexto.

É a pergunta estratégica que guia o uso:

  • Por que estamos fazendo isso?
  • Qual problema queremos resolver ou evitar?
  • E o mais importante: o que vamos fazer com o tempo que a IA nos devolve?

O valor da IA não está só na eficiência, está em liberar as pessoas para aplicar o que só humanos podem fazer, como: Pensar criticamente, criar com empatia, decidir com visão, colaborar com propósito, etc.

Os 4 pilares para usar IA com estratégia

1. Clareza de propósito (e problema real)

Comece com o problema, não com a ferramenta. Antes de qualquer projeto com IA, as perguntas certas não são: “Qual ferramenta vamos usar?” ou “Qual IA é melhor?”

São:

  • Qual problema real estamos tentando resolver?
  • O que estamos tentando melhorar, simplificar ou desbloquear?
  • O que queremos fazer com o tempo e a energia que a IA pode liberar?
“O maior erro é começar já dizendo: ‘precisamos de um app’ ou ‘vamos colocar um chatbot’. A pergunta certa é: ‘O que você quer resolver mesmo?’ — Mário Lemos

Sem essa clareza, a tendência é cair no uso genérico da IA — cheio de promessas, mas sem impacto no negócio ou na experiência das pessoas.

2. Mentalidade de experimentos

A IA muda a lógica do que é possível e isso exige que a empresa mude a forma de testar.

Com IA, é possível errar mais rápido, mais barato e com muito mais aprendizado

O risco de “queimar orçamento” caiu drasticamente. Agora, o maior risco é não testar nada.

Organizações que ainda operam com a lógica do comando-controle — onde tudo precisa estar aprovado, previsto e validado antes de começar — não conseguem aproveitar o potencial da IA.

O uso inteligente da IA nasce de uma cultura que permite:

  • Testes rápidos e com segurança psicológica
  • Aprendizado iterativo com o que funciona (e com o que falha)
  • Construção de hipóteses claras antes de escalar soluções

Exemplo: Com ferramentas generativas, é possível criar personas sintéticas realistas e testá-las em entrevistas simuladas — sem precisar rodar pesquisas caras e demoradas. Isso acelera o entendimento do público e permite decisões mais informadas logo no início do processo.

Testar com IA não é só mais rápido. É mais inteligente!


3. Foco no valor aplicado, não na tecnologia em si

O uso estratégico da IA não começa com a pergunta “qual ferramenta usar?”, começa com o que você quer destravar, acelerar ou melhorar.

E, a partir disso, sim: escolher a ferramenta certa faz diferença.

  • GPTs são ótimos para análise, síntese e ideação
  • Perplexity brilha quando o foco é pesquisa com fontes confiáveis
  • Notion AI e Fireflies ajudam na gestão de conhecimento e produtividade
  • Uizard e Framer aceleram prototipação visual

A escolha da IA certa só faz sentido quando existe clareza sobre o impacto que se busca.

Melhor uma automação simples que economiza 50h por mês do que um modelo sofisticado que ninguém usa.

4. Gente antes de ferramenta

Sem mudança cultural, a tecnologia paralisa. O principal gargalo da IA nas empresas hoje não é técnico. É humano:

  • Lideranças inseguras ou resistentes
  • Times sem repertório para usar
  • Falta de autonomia para testar

Sem mudança de comportamento e cultura, nada acontece.

“A maior transformação da IA é que ela obriga as empresas a reolhar o que realmente gera valor e a lidar com a verdade incômoda sobre seus processos e modelos mentais.” — Kim Silvestre

O que fazer — e o que evitar

Faça

Evite

Comece pequeno, com experimentos de baixo risco e alto valor e bem documentados

Apostar tudo em projetos grandes e lentos, que demoram a mostrar valor

Crie trilhas claras e práticas de capacitação — por nível de maturidade

Treinar todo mundo igual, sem considerar o contexto de cada área

Integre IA a problemas reais do negócio

Usar IA só porque “está na moda”, onde não há dor ou ganho claro

Mostre resultados simples e tangíveis para engajar liderança

Esperar um “business case perfeito” pra começar

Promova autonomia e aprendizado contínuo

Centralizar decisões em quem não tem repertório ou segurança sobre o tema

Use IA como copiloto, uma ferramenta de pensamento e produtividade

Tratar IA como substituto do trabalho humano, no piloto automático e sem supervisão

Lembrete: IA não exige programadores. Exige lideranças curiosas e pessoas com repertório.

Do hype à maturidade: o papel da liderança

Estamos na fase em que IA está saindo da mão dos “nerds da TI” e chegando na mão dos gestores. Isso muda tudo. 

Lideranças de RH, T&D e inovação têm um papel crítico agora:

  • Traduzir a IA para contextos reais
  • Desbloquear autonomia com segurança
  • Reforçar o valor do pensamento crítico e da decisão bem informada
  • Criar rituais e espaços para aprendizado contínuo
“Você não é mais um executor. É um diretor. Um editor. Seu papel é dar contexto, filtrar e orientar — com IA ao lado.” — Mário Lemos

4. Como aplicar IA de forma estratégica, começando pelo que importa

Antes de tudo: IA não é projeto, é processo.

“O erro é tratar IA como um grande projeto de inovação. IA boa começa com uma pergunta simples: o que eu posso fazer melhor com isso agora?” — Mário Lemos


Por isso, as etapas que propomos aqui são progressivas, iterativas e aplicáveis em qualquer área — seja você de RH, T&D, inovação ou operação. 

Etapas para aplicar IA com estratégia

Etapa 1 – Comece pelo problema que importa

O erro mais comum é começar pela ferramenta. O certo é começar onde há dor, desperdício ou gargalo claro

Antes mesmo de pensar em alguma IA específica, responda:

  • Qual problema trava meu time hoje?
  • O que consome tempo, gera retrabalho ou frustração?
  • O que melhoraria se a gente tivesse “um braço a mais”?
  • Já tentamos resolver de outro jeito?
  • Qual a consequência de não resolver?

Por exemplo, se sua empresa gasta centenas de horas por mês criando apresentações internas, ensine o time a usar IA para estruturar, revisar e formatar esse conteúdo.

💡 Exemplos práticos com o GPT-4o:

1. Use o GPT-4o como especialista e facilitador

Uma forma poderosa de começar a aplicar IA com inteligência é usar o ChatGPT-4o assumindo papéis específicos, como se fosse um especialista.

Você pode experimentar comandos como:

  • “Comporte-se como um especialista em RH de uma empresa industrial.”
  • “Aja como um consultor de eficiência operacional com foco em supply chain.”
  • “Pense como um design thinker focado em experiência do colaborador.”
“Hoje você consegue simular uma pesquisa de campo inteira em minutos, com coerência e profundidade. Testamos mais de 100 personas sintéticas em minutos e as respostas eram incrivelmente próximas das entrevistas reais.” — Mário Lemos


Isso ajuda o modelo a responder com mais profundidade, contexto e aplicação prática, especialmente no início da investigação.

2. Transforme o GPT em um facilitador de diagnóstico

Além de responder, o GPT pode te entrevistar sobre o problema, forçando uma reflexão estratégica. Experimente pedir:

  • “Me ajude a entender melhor esse problema. Faça perguntas que me forcem a pensar no impacto real e nos motivos de fundo.”
  • “Reescreva essa dor em linguagem executiva, como se fosse apresentar para o board.”
  • “Quais perguntas eu não estou fazendo sobre isso?”

Esse tipo de interação ativa te ajuda a sair da superfície e enxergar o problema com mais clareza antes de sair buscando soluções.

Etapa 2 – Priorize com base em impacto e viabilidade

Depois de mapear os problemas reais, o próximo passo é escolher por onde começar.

Aqui, vale uma regra simples: Comece pequeno, mas comece certo.

Nem tudo precisa ser disruptivo ou escalável no início. O que você busca são ganhos reais, rápidos e visíveis — que validem o uso da IA, gerem aprendizado e criem confiança dentro da organização.

A melhor aplicação de IA para começar é aquela que resolve algo concreto, com baixo esforço e alta relevância para o time.

Use a lógica abaixo para priorizar:

Impacto no negócio

Esforço para implementar

Prioridade

Alto impacto + Baixo esforço

Comece por aqui

🟢 Prioridade imediata

Médio impacto + Médio esforço

Segunda onda

🟡 Planejamento estratégico

Alto impacto + Alto esforço

Grandes apostas

🔵 Projetos estruturantes

Baixo impacto + Alto esforço

Evite

🔴 Distrações caras

💡 Exemplo prático: Em vez de começar com um grande projeto de transformação, muitas empresas têm alcançado ganhos reais com usos como:

  • Gerar feedbacks com mais clareza e consistência para lideranças e RH
  • Resumir reuniões automaticamente e sugerir follow-ups acionáveis
  • Criar rascunhos de conteúdos de treinamento a partir de materiais já existentes
  • Otimizar a triagem de dúvidas recorrentes com IA treinada em FAQ interno

Quando o time sente o impacto no dia a dia, a adoção acontece de forma natural — e a cultura muda de verdade.

Você pode começar com ferramentas no-code, como:

💡 E aqui vai uma outra dica: Em vez de decidir com base em afinidades, status ou preferências pessoais, use a IA para aplicar critérios objetivos de priorização

Mas atenção: a IA só prioriza bem se você definir bem os critérios.

“IA tem viés? Tem. Mas sala de reunião tem mais.” — Mário Lemos

Antes de pedir ajuda para ranquear soluções, defina o que realmente importa:

  • Quais iniciativas resolvem mais dores da persona?
  • Quais criam mais ganho percebido para o usuário final?
  • Quais são mais viáveis técnica e financeiramente?
  • O que pode gerar aprendizado rápido para o time?

Você pode pedir algo como:

“Com base nas personas que criamos, avalie qual dessas ideias gera mais valor percebido. Considere o esforço de implementação, impacto potencial e urgência.”

“Ranqueie essas ideias da mais viável para a menos viável, considerando uma operação enxuta com time reduzido.”

Esse tipo de análise ajuda a transformar a IA em um copiloto estratégico — não só de produtividade, mas de tomada de decisão.

Etapa 3 – Ideação e cocriação com IA

“Com IA, você faz brainstorm com 40 vezes mais velocidade — e mais repertório.” — Mário Lemos


Como usar:

  1. Combine vozes diferentes: “Seja um gerente de RH + um consultor da Amazon + um cliente cético”
  2. Varie a temperatura da IA (mais conservadora ou mais criativa)
  3. Explore ideias absurdas e depois filtre as viáveis

Mas atenção: 

  • A IA é ótima para gerar, mas tende a convergir. O humano entra para provocar variações e gerar diferencial.
  • Não delegue pensamento crítico. Isso ainda é insubstituível!

Etapa 4 – Teste com time pequeno e mostre valor

Antes de pensar em escalar, teste em pequeno escala — com gente real, problema real e prazo curto. Essa é a forma mais inteligente (e segura) de validar se a aplicação de IA funciona no mundo real da sua operação.

Monte um micro-lab com 3 a 5 pessoas de uma área que tenha:

  • Dor clara e recorrente
  • Abertura para testar algo novo
  • Liderança local que apoie a iniciativa

O objetivo aqui não é acertar tudo de primeira, mas aprender rápido, mostrar valor e criar um caso interno de referência.

🧪 Como conduzir o teste:

Rodar o micro-lab por 2 a 4 semanas já é suficiente para gerar aprendizado e credibilidade. Documente:

  • Tempo economizado
  • Qualidade percebida das entregas
  • Problemas ou retrabalhos evitados
  • Ganhos percebidos pelo time (produtividade, clareza, autonomia)

Use entrevistas curtas ou formulários simples para captar feedback direto dos envolvidos.

💡 Exemplo prático:

  1. Um time de RH testa o uso do GPT-4o para gerar rascunhos de feedback, revisões de job descriptions e follow-ups de reuniões.
  2. Em 3 semanas, o time economiza 15 horas e percebe ganho de clareza nas comunicações.
  3. Isso vira um caso piloto interno que engaja outras áreas — com evidência, não com promessa.

Quando um time vê, sente e mede o valor da IA no seu contexto, a transformação começa de dentro.

Etapa 5 – Valide, refine e prototipe com agilidade

Com o micro-lab rodado e os primeiros aprendizados em mãos, é hora de transformar isso em uma proposta mais clara — para engajar lideranças, testar adesão e planejar os próximos passos.

O que você pode pedir à IA neste momento:

  • Um resumo executivo com impacto, contexto e recomendação — para apresentar à liderança
  • A estrutura da solução, com funcionalidades, jornada do usuário e requisitos mínimos
  • Um pitch simplificado para validar com personas sintéticas ou com o time estendido
  • Adaptações com base nas objeções das personas:
    • “Adapte essa solução considerando que a persona tem medo de perder autonomia.”
    • “Reescreva esse argumento para alguém cético com IA.”

💡 Exemplo prático: Você pode pedir:

  1. “Monte uma estrutura de apresentação para defender essa solução em uma reunião com diretoria.”
  2. “Simule uma conversa com uma persona que rejeita soluções que aumentam complexidade.”
  3. “Crie duas versões dessa jornada: uma focada no RH e outra no time de operação.”
“Antes, isso levava semanas. Agora, você faz tudo isso em uma manhã — sem time de produto, sem programador, sem reunião.” — Mário Lemos

Etapa 6 – Crie uma trilha de aprendizado escalável (e realista)

Depois de validar e estruturar a solução, vem um desafio crítico: como preparar mais pessoas para usar IA com confiança, clareza e propósito?

Aqui mora o erro mais comum: tentar “ensinar IA para todo mundo de uma vez”, com treinamentos genéricos, massivos e desconectados da prática.

A abordagem certa é criar uma trilha de aprendizado progressiva, com base no nível de maturidade, no tipo de função e no contexto de uso.

Use degraus de maturidade, como:

  1. Alfabetização em IA
    O que é, como funciona, limitações, riscos e onde faz (ou não faz) sentido usar

  2. Aplicação no dia a dia
    Como usar IA para organizar tarefas, automatizar fluxos simples e tomar decisões com mais repertório

  3. Integração com processos
    Como usar IA para reestruturar rotinas, padronizar entregas e capturar ganhos operacionais

  4. Inovação com IA
    Como criar novos produtos, serviços ou modelos com IA no centro da solução

💡 Dica: Use personas internas para adaptar a trilha

Cada pessoa aprende melhor quando vê como a IA pode ajudá-la no que faz hoje.
Por isso, crie exemplos por função, como:

  • “Como a IA pode ajudar um analista de RH júnior a gerar relatórios mais rápido?”
  • “Como um gerente comercial pode economizar 10 horas por semana com resumos automáticos e pré-análises de dados?”
  • “Como uma coordenadora de T&D pode usar IA para desenhar trilhas de capacitação em minutos?”

Isso aumenta a adesão, a relevância e a velocidade da curva de aprendizado.

Uma trilha bem desenhada não forma especialistas em IA, forma profissionais que usam IA com propósito. E isso muda tudo.

Etapa 7 – Documente, refine e escale com inteligência

Depois de testar, validar e formar, vem o passo mais estratégico:  capturar o que funcionou  e transformar isso em base para escalar com consistência.

O que você pode fazer nesta etapa:

  • Criar uma biblioteca de casos internos, com aprendizados práticos
    Ex: “Como automatizamos a criação de materiais de treinamento em 3 passos simples”

  • Produzir templates de prompts prontos, adaptados a diferentes áreas
    Ex: onboarding, atendimento, feedback, planejamento, comunicação interna

  • Definir critérios claros para priorizar novas iniciativas com IA
    Ex: impacto estimado, esforço de adoção, alinhamento com processos-chave

O segredo não está em fazer mais, está em padronizar o que funcionou — e aplicar com mais gente, mais rápido.

💡 Dica prática: Peça ao GPT para te ajudar a criar essa padronização! 

  1. “Gere um documento com as boas práticas que aprendemos neste piloto.”
  2. “Crie um template de prompt replicável por outras áreas.”
  3. “Me ajude a montar uma checklist para aprovar novos projetos de IA com base no que já aprendemos.”

Você não precisa saber tudo de IA, mas precisa saber como usá-la para pensar, decidir e criar melhor.

5. Dicas para aplicação

Como começar do jeito certo, sem cair nas armadilhas mais comuns.

1. Crie pequenos casos de sucesso que engajam a liderança

O business case não precisa vir antes do teste. O teste É o business case.

Não espere uma estrutura formal. Pegue um processo real, experimente com IA, registre os ganhos e mostre:

  • Antes x Depois
  • Horas economizadas
  • Qualidade ou agilidade percebida
  • Reações do time

Isso vale mais do que qualquer deck com tendência de mercado.

2. Traga IA para dentro do fluxo real do trabalho

Evite criar mais uma ferramenta fora do dia a dia. IA tem que estar onde o trabalho acontece:

  • Nos documentos do time (ex: resumos, rascunhos, análises)
  • Nas reuniões (ex: apoio à pauta, síntese, follow-ups)
  • Na comunicação (ex: versões adaptadas por público)
  • No desenvolvimento de pessoas (ex: plano de aprendizado com copiloto)

"Não é sobre ‘usar IA’. É sobre trabalhar melhor com IA ao lado.” — Mário Lemos


3. Ensine o time a pensar, não só a usar

Evite treinamentos genéricos do tipo “o que é IA?”. Um erro comum em RH e T&D é formar pessoas em ferramentas, sem formar o raciocínio que vem antes.

“O maior risco hoje é a pessoa virar passageira da IA - e não editora do processo.” — Mário Lemos


Crie trilhas com foco no problema real da área e evite a linguagem da bolha tech. Exemplo:

  • “Como usar IA para acelerar onboarding de novos colaboradores”
  • “Como escrever feedbacks melhores em menos tempo”
  • “Como melhorar a comunicação com IA no time de vendas”
  •  “Como prever gargalos com mais antecedência”
  • “Como usar IA para preparar treinamentos mais rápidos e eficazes”
  • “Como revisar contratos com IA assistindo seu raciocínio”

Treinamento eficaz precisa ajudar as pessoas a:

  • Formular boas perguntas
  • Separar hype de aplicação real
  • Reconhecer limitações da IA
  • Editar, refinar e aplicar com senso crítico

4. Construa uma cultura de experimentação com segurança

IA muda o papel das pessoas. E isso mexe com medo, identidade e cultura. Por isso, é essencial:

  • Deixar claro que errar faz parte da experimentação
  • Evitar punição por tentativa mal sucedida
  • Celebrar aprendizados, mesmo que parciais (“economizamos 12h com esse prompt”)
  • Compartilhar o que funcionou (e o que não funcionou)


5. Use IA para acelerar inovação — e não substituir pensamento

Um bom uso de IA é aquele em que a pessoa pensa melhor, mais rápido ou com mais repertório. Não terceirize o raciocínio crítico.

A IA pode escrever uma ideia, mas só o time entende o contexto real da empresa.

6. Não espere o cenário ideal. Comece com o que você tem.

Você não precisa de:

  • Ferramentas caras
  • Apoio formal da TI
  • Aprovação do comitê executivo

Você precisa de:

  • Um problema claro
  • Uma ferramenta (ChatGPT Plus já resolve muito)
  • Um time aberto para experimentar
“Seja o movimento. Mostre valor. A estrutura vem depois.” — Mário Lemos

6. Encerramento e Recursos Extras

Você não precisa saber tudo — só precisa começar

A essa altura, você já percebeu: IA não é um tema técnico. É um tema estratégico.

Não é sobre dominar todas as ferramentas. É sobre usar bem as ferramentas certas, nos problemas certos, com a intenção certa.

A maioria das pessoas ainda está esperando “o momento ideal” para agir. Mas, como vimos ao longo deste playbook, esperar é a pior estratégia.

Você não precisa se tornar especialista em IA. Mas precisa aprender a pensar e liderar em um mundo com IA.

E isso começa com uma decisão simples: testar, aplicar, aprender.

“A IA não vai te substituir. Mas alguém que sabe usá-la, vai.” — Parafraseando muitos... e confirmando com dados.

Se você sair deste material com clareza do seu “porquê” e fizer um movimento real, este playbook já cumpriu seu papel.

Recursos complementares

🔗 Ferramentas úteis para começar:

📚 Conceitos para se aprofundar:

  • Jobs to Be Done – para entender dores reais
  • Value Proposition Canvas – para conectar solução com valor percebido
  • Double Diamond (Design Thinking) – para estruturar exploração e entrega
  • Frameworks de inovação ágil e no-code – para acelerar aplicação prática

Como a Future Dojo pode te ajudar?

Escrevemos este playbook para ajudar você, RH e T&D, a liderar a adoção de IA na sua empresa, de forma estratégica, clara e com impacto real no trabalho.

Se você precisa de apoio e metodologia especializada para garantir a implementação bem-sucedida da IA, a Future Dojo está aqui para ajudar.

Através da Jornada de Adoção de IA da Future Dojo, trazemos estratégia, clareza e resultados concretos durante todo o processo de adoção, desde o diagnóstico até a aplicação real no dia a dia dos colaboradores.

Confira nosso produto e saiba como podemos ajudar sua empresa a transformar sua jornada de IA.

Referências

— The State of AI in 2023 – Generative AI’s breakout year.

McKinsey & Company.

Neste relatório, a McKinsey explora o impacto da IA generativa em 2023, destacando sua importância crescente e como ela está moldando a transformação digital nas empresas.

— How Companies Are Putting Gen AI to Work.

Bain & Company.

A Bain explora como empresas estão aplicando IA generativa em suas operações, destacando os primeiros ganhos de produtividade e eficiência que estão sendo gerados.

— Startups & Inteligência Artificial Generativa.

Google for Startups & Box1824.

Este estudo discute como as startups estão incorporando a IA generativa em seus modelos de negócios, acelerando a inovação e criando novas oportunidades de crescimento.

Índice do playbook

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